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Foto do escritorViviane Sousa

5 formas de apoiar a saúde mental na universidade

O papel das instituições de ensino superior na prevenção ao suicídio


5 formas de apoiar a saúde mental na universidade

Hoje, 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, e temos o mês de setembro todo voltado para esse assunto delicado. Por conta disso, vamos falar da importância desse tema dentro das instituições de ensino superior e como elas podem desempenhar um papel vital na prevenção ao suicídio. Setembro Amarelo é mais do que uma campanha, é um movimento que ilumina corações e abre espaços para a conversa, o acolhimento e a esperança.


Dados alarmantes do Ministério da Saúde revelam que, a cada 45 minutos, uma pessoa comete suicídio no Brasil, evidenciando a urgência de se falar sobre saúde mental e oferecer suporte efetivo.


Esses números ressaltam que o suicídio é um problema de saúde pública que precisa ser enfrentado com informação, empatia e ações concretas. É um sinal de alerta para que todos nós – sociedade, instituições de ensino, famílias e amigos – estejamos mais atentos, dispostos a ouvir e a acolher quem está passando por momentos difíceis.


Mais do que nunca, é fundamental criarmos ambientes onde as pessoas se sintam seguras para expressar suas angústias e buscar ajuda, rompendo o silêncio que cerca esse tema tão sensível.


Durante este mês, vemos laços amarelos pendurados em janelas, camisetas coloridas e postagens nas redes sociais que nos lembram de algo simples, mas muitas vezes esquecido: falar sobre a dor pode salvar vidas. É um convite para olharmos ao nosso redor com mais empatia, para perguntarmos “como você está?” de verdade e para estarmos presentes, de corpo e alma, nas vidas uns dos outros.


Por isso, é essencial que todos nós – alunos, funcionários e toda a comunidade acadêmica – estejamos sempre atentos uns aos outros, acolhendo com empatia e oferecendo um ombro amigo. Precisamos criar um ambiente onde as pessoas se sintam seguras para falar sobre suas dores, sem medo de julgamento, e entendam que suas vidas são preciosas.


Ao promovermos momentos de diálogo, apoio e incentivo para que cada um expresse seus sentimentos, estamos plantando sementes de esperança. Pequenos gestos de atenção e palavras de conforto podem ser o ponto de virada para quem está passando por momentos difíceis. Afinal, juntos, somos mais fortes e capazes de fazer a diferença.


5 ações que instituições de ensino pode realizar 


1. Oferecendo suporte psicológico

Uma das formas mais efetivas de prevenção ao suicídio nas instituições de ensino é a disponibilização de suporte psicológico adequado. Serviços como atendimento psicoterapêutico, orientação psicológica e programas de intervenção em crise são essenciais para auxiliar estudantes que estão enfrentando dificuldades emocionais.


Estratégias Práticas:

Atendimento psicológico a baixo custo: Muitas universidades já oferecem sessões de terapia gratuitas ou a baixo custo, o que pode fazer uma enorme diferença para estudantes que não têm acesso a esses serviços fora do ambiente acadêmico.


Treinamento de professores e funcionários: Capacitar professores e funcionários para reconhecer sinais de alerta em estudantes, como mudanças bruscas de comportamento, queda no desempenho acadêmico, ou expressões de desesperança, é essencial. Permitindo que eles encaminhem os alunos para o suporte necessário.


Programas de mentoria: Iniciativas que conectam alunos mais experientes com os novatos podem criar uma rede de apoio informal, ajudando a identificar e auxiliar aqueles que estão passando por momentos difíceis.


2. Campanhas de conscientização

As campanhas de conscientização são fundamentais para combater o estigma associado à saúde mental e ao suicídio. Elas ajudam a criar um ambiente onde os alunos se sintam confortáveis para buscar ajuda, além de educar sobre a importância do cuidado com a saúde mental.


Estratégias Práticas:

Setembro amarelo e outras campanhas: Instituições podem participar ativamente do Setembro Amarelo, promovendo palestras, rodas de conversa e materiais informativos sobre prevenção ao suicídio.


Workshops e Palestras: Organizar workshops com profissionais da saúde mental, sobreviventes de tentativas de suicídio e ativistas pode oferecer aos alunos informações valiosas e experiências de vida que promovem a empatia e a compreensão.


Materiais Educativos: Distribuir cartilhas, pôsteres e utilizar as redes sociais da instituição para divulgar informações sobre onde buscar ajuda e como apoiar alguém em sofrimento.


3. Criando espaços seguros para discussão

A criação de espaços seguros para discussão é outra estratégia fundamental na prevenção ao suicídio. Esses espaços permitem que os alunos compartilhem suas experiências e sentimentos sem medo de julgamento, ajudando a construir uma comunidade de apoio.


Estratégias Práticas:

Grupos de apoio e roda de conversa: Grupos de apoio, presenciais ou online, podem ser organizados para que alunos discutam temas como ansiedade, depressão, e os desafios de lidar com o estresse acadêmico.


Ambientes acolhedores: Criar salas de descanso, áreas de convivência com ambiente relaxante, e promover o uso de cores e decorações que transmitam calma podem contribuir para o bem-estar dos alunos.


Projetos de arte e expressão: Incentivar a expressão através da arte, como pintura, escrita, e música, pode ser terapêutico para muitos alunos e uma forma de lidar com emoções difíceis.


4. Incentivando a empatia e a escuta ativa

Empatia e escuta ativa são fundamentais na prevenção ao suicídio. Instituições de ensino podem promover essas práticas entre alunos e funcionários, criando uma cultura de apoio mútuo.


Estratégias Práticas:

Treinamentos de escuta ativa: Oferecer treinamentos que ensinam alunos e funcionários a ouvir sem julgar e a oferecer apoio emocional básico pode ser muito útil. Isso é especialmente importante em momentos de crise, onde uma conversa acolhedora pode fazer a diferença.


Voluntariado: Envolver os alunos em projetos de voluntariado voltados para a saúde mental pode aumentar o senso de comunidade e pertencimento, fatores protetivos contra o suicídio.


5. Acompanhamento acadêmico e flexibilidade

A pressão acadêmica é um dos principais fatores de estresse entre estudantes. Instituições que oferecem acompanhamento acadêmico personalizado e flexibilizam prazos e demandas em situações de crise demonstram empatia e cuidado com a saúde mental dos alunos.


Estratégias Práticas:

Apoio acadêmico personalizado: Tutores acadêmicos ou conselheiros podem ajudar alunos a administrar a carga de trabalho e a planejar suas atividades, evitando sobrecargas.


Políticas de flexibilidade: Permitir ajustes nos prazos de entrega e na carga horária durante períodos de dificuldade pessoal pode ser essencial para evitar que o estresse acadêmico se torne um fator desencadeante para o suicídio.


As instituições de ensino têm um papel essencial na prevenção ao suicídio, sendo muito mais do que espaços de aprendizado acadêmico. Elas devem ser ambientes que promovem a saúde mental, oferecendo suporte psicológico, conscientizando sobre a importância do cuidado com a saúde emocional e criando espaços seguros onde alunos se sintam acolhidos.


Ao implementar essas estratégias, escolas e universidades não apenas ajudam a salvar vidas, mas também contribuem para a formação de uma geração mais saudável, empática e consciente.


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