Tráfego Orgânico X Tráfego Pago. Entenda como posicionar a sua marca
Atualizado: 6 de jun.
Tráfego orgânico e pago, inclui basicamente estratégias de SEO e anúncios pagos, o SEM. Entenda como posicionar a sua marca no Google com marketing digital
Para quem está estudando marketing digital, ou mesmo quer aprimorar o posicionamento de uma marca na internet é fundamental conhecer a diferença entre tráfego orgânico x tráfego pago.
Na hora de criar uma estratégia de marketing bem feita para uma empresa é fundamental aliar os principais pilares de aquisição de visitantes para um site, ou uma página de captura (landing page).
Primeiro, quero que você saiba que não existe uma opção melhor do que a outra, na realidade são estratégias distintas, mas que devem se complementar para um posicionamento de sucesso.
Por isso, separei esse artigo com as principais informações e conceitos de forma bem simples para você entender e aplicar dentro do seu trabalho profissional.
Então bora entender os detalhes e desmistificar algumas coisas.
Como uma marca é encontrada pelos clientes?
Você com certeza já ouviu a famosa frase “Quem não é visto, não é lembrado”… Pois bem, esse princípio não serve apenas para as pessoas, mas principalmente para as marcas.
Em um mundo antes das grandes mídias, as empresas podiam ser encontradas quando estavam presentes nas ruas, nos estabelecimentos comerciais e faziam parte do cotidiano das pessoas.
Com a crescente dos veículos de comunicação tradicionais como o jornal, o rádio e a televisão, as marcas passaram a estar cada vez mais presentes dentro das casas das pessoas, principalmente pelas propagandas.
Hoje, essa realidade ainda existe, mas temos uma complexidade a mais que é estar presente no universo da informação, no qual a internet está inserida. E por isso, as marcas estão cada vez mais vivas dentro dos nossos aparelhos eletrônicos.
Mas como competir por um espaço dentro do dispositivo móvel de cada pessoa em um universo repleto de instituições querendo ocupar o mesmo espaço? Esse é o desafio atual e para chegar nele vamos a um exemplo bem simples.
Imagine que você precisa comprar uma frigideira antiaderente… Caso você passe diariamente pela área comercial da sua cidade, provavelmente verá lojas de departamento que vendem o que você quer.
Certamente, que as lojas localizadas no centro da cidade, receberão muito mais visitas e serão mais lembradas do que lojas localizadas em bairros menores. Principalmente porque essas são muito mais vistas e estarão mais acessíveis no cotidiano das pessoas.
A chance de você comprar em uma loja que você vê com mais frequência e faz parte do seu trajeto cotidiano é muito maior. É provável que você relembre do que precisa comprar e pare quando passar na frente da loja, inclusive.
A mesma lógica funciona para o digital, só que claro de uma forma mais complexa. Pense que você está acostumado a fazer certos caminhos nas redes sociais e no Google.
Você está buscando informações sobre a melhor escolha de frigideira no google e encontra um site que te diz sobre as diferenças e características que um bom produto deve ter e como utilizá-la de acordo com as receitas.
Por isso, você sente-se confiante para comprar um produto que foi recomendado, que chegará na sua casa em poucos dias. Mas talvez você não tenha se convencido ainda e decida esperar.
Como “mágica”, anúncios sobre frigideira aparecem no seu instagram e em sites que você está navegando. Caso você decida comprar online, da mesma forma que seria no mundo físico, você irá primeiro na loja que está mais acessível e que você mais lembra!
Provavelmente você irá comprar onde os anúncios aparecem mais para você, onde viu boas recomendações em blog, ou até mesmo nas marcas que os influenciadores que você acompanha recomendaram.
As pessoas consomem onde elas conhecem!
Há um livro chamado “Lógica do Consumo: Verdades e Mentiras Sobre por que Compramos”, do autor Martin Lindstrom. Dentre vários mitos e estudos de comportamento com base na neurociência, um deles é o fato de que as pessoas preferem facilidade na hora de comprar.
Por isso, na hora de efetivamente decidir por uma marca, nosso cérebro traz lembranças e emoções para uma direta ação de compra, que na maior parte das vezes não é consciente.
E é nessa hora que as marcas já vistas entram em destaque. Nosso subconsciente está ocupado nos instintos de proteção e prazer, um exercício constante, por isso tudo que a mente quer é facilidade.
Um ponto que merece um parênteses é a importância das emoções, as marcas que trazem lembranças de emoções positivas com certeza farão parte da escolha.
As nossas compras são sempre guiadas pelo emocional. Sendo o fator racional unicamente responsável por justificar para nós mesmos e principalmente para os outros o porquê fizemos uma boa escolha.
Tráfego Orgânico ou Pago? Porque o seu site precisa aparecer no Google!
Agora que já falamos sobre a importância que é ser encontrado e um pouco da lógica de consumo, vamos ao nosso tema principal, o tráfego.
Como ser encontrado dentro da internet? Você provavelmente faz pesquisas no google diariamente, estou certo?! Veja se essas estatísticas não fazem sentido com a sua experiência.
28,5% das pessoas quando faz uma busca, irá clicar no primeiro resultado que aparecer. Sendo que mais de 90% das pessoas jamais irão passar para a segunda página de resultados.
O que isso significa?! Que é importante que o seu site esteja entre as primeiras posições nas palavras-chaves relacionadas ao consumo da sua marca quando alguém for “dar um google” com esses termos.
Quando alguém vai pesquisar no Google, significa que ela já tem uma necessidade de saber mais sobre algo(que pode estar vinculado a um consumo), ou talvez queira mais informações para avaliar onde e como consumir.
Agora imagina a relevância que é estar entre os primeiros resultados exibidos na hora de efetivar uma compra?! E como posicionar o site nos primeiros resultados do google?! É aí que entram essas duas estratégias distintas.
A primeira é pelo tráfego orgânico, que é conhecido pela sigla SEO, onde os resultados mostrados são orgânicos. O algoritmo do google entendeu que aqueles sites entregam a melhor experiência para o usuário de acordo com os termos buscados.
A segunda é pelo tráfego pago, principalmente no Google Ads, onde você poderá patrocinar determinadas palavras-chaves para aparecerem entre os primeiros resultados de pesquisa. Então vamos detalhar mais sobre isso.
O que é o SEM?
O trabalho de SEM ( Search Engine Marketing), é basicamente a síntese de todo o trabalho de marketing voltado para posicionar uma marca entre os primeiros resultados, quando uma pessoa busca termos relacionados ao negócio.
Em português podemos traduzir por “Marketing para Mecanismos de Busca”, ou seja inclui tanto o trabalho de SEO, quanto os links patrocinados, dentre outras ações não só no Google, mas também em outros buscadores menores como Bing, Yahoo, etc.
Tráfego Orgânico: Como funciona o SEO?
SEO significa Search Engine Optimization, que em bom português nada mais é do que “Otimização para Mecanismos de Buscas”.
Quando falamos em SEO, quase sempre envolvemos uma estratégia de blog e marketing de conteúdo. Dentro da ação de marketing, o topo do funil é onde recebemos os visitantes.
Nessa fase, as pessoas estão buscando soluções para os seus problemas, procurando por informações. E é por isso, que os blogs acabam sendo uma estratégia central de entregar conteúdo relevante, para ser indexado no google de forma orgânica.
O SEO envolve um trabalho amplo, com vários fatores que impactam para que uma página seja indexada entre os primeiros resultados na pesquisa.
Quais são esses fatores? Aqui vai uma relação de tópicos importantes para revisar na hora de construir uma estratégia de SEO.
1 - Palavra-chave: Quais termos tem alta procura, mas ainda pouca concorrência?
2 - Head e Meta descrição: Respectivamente, o que é exibido na página de busca do Google.
3 - Estrutura de URL: A url é amigável e usa as palavras-chaves?
4 - Primeiras 100 palavras: O ínicio do texto da página é uma das partes mais importantes para a relevância com os termos de busca
5 - Subtítulos: Utilizar subtítulos que ramificam a palavra-chave ao longo do texto.
6 - Links Internos: Associar a página com outras, fazer com que o usuário tenha uma boa experiência.
7 - Links Externos: Criar relações com outras páginas de fora do seu site, ajuda a construir uma boa reputação.
8 - Segurança: Hoje todo site precisa de um certificado SSL, estar em https e não mais só no http. Isso ajuda a oferecer uma experiência mais segura de navegação.
9 - Velocidade: Páginas que demoram para carregar não entregam uma boa experiência para o usuário. Quanto mais rápido for o carregamento, mais chances do conteúdo ser bem indexado.
10- Imagens: Não basta só texto, é preciso relacionar o conteúdo com imagens, que estejam com descrições com a palavra-chave.
11- Vídeos: Assim como as imagens, ter um conteúdo em vídeo ajuda a reforçar e associar o conteúdo em outras mídias.
12- Link Building: Para um site estar bem posicionado, é preciso que ele seja bem recomendado também. Quanto mais links de sites relevantes ele tem, mais chances tem de ser considerado relevante.
13- Compartilhamento Social: Um artigo que é bem compartilhado nas redes sociais, como Facebook e Instagram, acaba recebendo mais acessos e tem mais credibilidade.
Além do SEO, boas fontes de tráfego orgânico se constituem principalmente nas redes sociais com postagens bem engajadas.
Tráfego orgânico x tráfego pago
Tráfego Pago. Como funcionam os anúncios pagos?
Os anúncios pagos podem ser feitos em várias plataformas, não só a do Google Ads, mas também no Linkedin Ads, TikTok Ads e principalmente do Meta Ads(Facebook e Instagram).
Somente no Google, há diversas possibilidades para explorar, seja anunciar na Rede de Pesquisas, onde o site aparece junto com os resultados orgânicos para determinados termos e está associado a estratégias de SEM… Mas há muitas outras formas de gerar tráfego pago.
Pode usar o Google Shopping, para exibir entre os primeiros resultados de um produto específico, pode utilizar as campanhas de display onde o anúncio aparece em sites parceiros do Google, até mesmo no Youtube, enquanto a pessoa consome conteúdos em vídeos.
Os anúncios podem ser direcionados para pessoas que ainda não conhecem a marca, mas tem comportamentos e buscam conteúdos que têm relevância para o negócio, ou até ações de remarketing para quem já é cliente, já manifestou interesse ou acessou o site do negócio.
Já nas redes sociais como Instagram e Facebook, o anúncio pode aparecer no feed de notícias, nos stories, nos artigos compartilhados e até mesmo nos jogos vinculados às redes sociais.
A diferença desses anúncios para os da rede de pesquisa do Google é que nem sempre a pessoa está buscando por algo relacionado, muitas vezes ela está só passando o tempo na rede social.
Por isso, um bom criativo, uma boa copy, além de segmentar bem o público são determinantes para o resultado de uma campanha de tráfego pago.
Tráfego Orgânico x Tráfego Pago. Estratégias distintas, mas complementares.
Não tem uma estratégia melhor do que a outra, elas são distintas e complementares. Podem ser utilizadas separadamente de acordo com as características da marca. Mas ambas devem ser avaliadas conjuntamente para chegar nos melhores resultados para o negócio.
O tráfego orgânico vem dos próprios algoritmos que entendem que uma página entrega uma boa experiência para o usuário, ou de uma rede social com um bom nível de alcance e engajamento.
Gerar tráfego para um site não diz respeito somente a posicionar um site no Google, apesar de ser uma das principais fontes de tráfego. O tráfego orgânico pode vir também das redes sociais, uma boa base de emails, inclusive realizar ações offline.
Assim como o tráfego pago não deve vir somente de anúncios pagos na rede de pesquisa do Google Ads, mas pode incluir anunciar em várias outras plataformas.
Se o tráfego pago gera efeito imediato de curto prazo, quando bem aplicado, o tráfego orgânico envolve estratégias de médio e longo prazo, mas que perduram por muito mais tempo e necessitam de menos investimentos futuros.
Inicialmente, uma marca pode precisar investir muito em anúncios para ganhar relevância, mas paralelamente, ao construir uma estratégia de SEO e engajamento nas redes sociais, esse investimento poderá diminuir consideravelmente.
Mas não significa que ter um tráfego orgânico funcionando irá interromper a necessidade dos anúncios pagos.
Enquanto o tráfego orgânico é sobretudo para construir uma audiência, gerar autoridade e engajamento, o tráfego pago é assertivo para ações de conversão, seja de comprar ou captação de leads.
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